Casa de Meu Pai

A Casa de Meu Pai foi organizada juridicamente, em 31 de agosto de 2004. Desde a sua fundação o abrigo tem recebido e reintegrado a familiares e a sociedade 68 crianças e adolescentes. Enquanto isso a unidade de prevenção recebe 160 crianças diariamente.

É o resultado da experiência adquirida nos 26 anos trabalhando com crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade social e situação de rua, em Olinda.

Depois de fundar a Creche Emanuel e uma Granja Abrigo, foi criada a Associação Casa de Meu Pai para atender especificamente as crianças e adolescentes que estavam trabalhando dentro do lixão de Aguazinha em Olinda-PE, com seus vínculos familiares ameaçados e deixando de frequentar a escola e de receber os cuidados socioeducativos necessários para seu crescimento e desenvolvimento bio-psicossocial.

Após uma pesquisa na área, foi diagnosticado que existem inúmeras famílias desempregadas, vivendo em situação de extrema vulnerabilidade social e pessoal, além de um retrato de extremo abandono habitacional pelo poder público, a área apresenta carência de saneamento básico, infraestrutura e ausência de equipamentos comunitários para atender a demanda das famílias.

Diante do quadro de extrema pobreza, a instituição passou a desenvolver inicialmente duas ações no Lixão de Aguazinha [hoje o Aterro Sanitário]:

1 – Prevenção: criando o Programa de Apoio as Crianças, Adolescentes e seus familiares, através do CCAF – Centro Cristão de Apoio a Família, com atividades focadas na complementação escolar - Programa de pré-escola, Programa de Jornada estendida, Iniciação Profissional para Adolescentes, Formação para ampliação de renda para as mães.

Podemos quantificar as atividades desenvolvidas da seguinte forma:

Recreação – faixa etária de 02 a 06 anos – 40 crianças.

Reforço escolar (educação complementar) – faixa etária de 07 a 12 anos - 80 crianças.

Iniciação Profissional – faixa etária de 13 a 17 anos – 40 alunos.

2 - Casa Abrigo: para crianças e adolescentes que se encontravam fora das suas residências nas ruas de Olinda e/ou não tinham mais condições de permanecer em suas residências e comunidade. O processo de abrigo funciona integrado ao Poder Judiciário por meio da Vara da Criança e do Adolescente e ao Conselho Tutelar. Visando proporcionar abrigo para às crianças em situação de vulnerabilidade social e pessoal, buscando como primícias a reintegração familiar e comunitária.